segunda-feira, 26 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
SOMOS PÓ E A ELE NOS RETORNAREMOS

Anibal.
DINHEIRO EM NOME DE DEUS
vivemos
um momento crucial, está na hora do homem esquecer seus interesses econômicos,
buscar algo mais elevado. a gente observa que a maioria dos que se dizem
religiosos está mais preocupada com as coisas deste mundo do que com as
do outro. as emissoras religiosas pedem dinheiro o dia inteiro, padre agora
virou artista exclusivo da som livre, descobriram um público já engendrado na
questão, ou seja, os fiéis, estes padres cantores já iniciam a carreira de
cantor com um público já formado. a coisa está chegando no ponto de um milton
nascimento se juntar a um padre pra ganhar mais público, é aí que entra a
pergunta, onde está a autenticidade da obra do milton nascimento, olha que sou
seu fã, mas confesso que estou decepcionado, o dinheiro está falando mais alto,
se essa gente acreditasse em deus, pensariam duas vezes antes de fazer tais
coisas. eu, pelo menos, sou sincero, não acredito neste deus judaico-cristão,
acredito sim numa energia que posso chamar de vida, sopro, alma, etc... admiro
um chico buarque porque no início da sua carreira ele se fez sozinho, e
continua mostrando a coerência no seu trabalho até hoje, dizendo melhor,
autenticidade. mercedes sosa é outra que sempre admirei,porque se preocupava
com isso, ela criticava julio iglesias , comentando, eu não quero ser um julio
iglesias que canta até música japonesa.
sendo
assim, confesso que ando decepcionado com o nível e com os acontecimentos
gritantes na nossa música popular brasileira.
anibal
werneck de freitas.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
OK, VOCÊS VENCERAM!
tudo envelhece, sendo
assim, aí está o nosso atual tucanlino, velho e barrigudo, sessentão, bebedor
de cerveja e comedor de pizza, com cabelos já amarelados pelo tempo, mas sem
perder a ternura como diria che guevara nos bons tempos, e, também, sem perder
o sonho, todavia, muito triste com o mundo de hoje que está mais pra casca,
conteúdo que é bom mesmo, nada, neste ponto as coisas pioraram, os militares fizeram
um bom trabalho, conseguiram tirar do jovem a chamada conscientização política
com a ajuda da televisão, o país está do jeito que os poderosos gostam, é só
ouvir a música que rola nos meios de comunicação, é de teló à sertanejo
universitário, o fim, na política, faça sol, faça chuva, o sarney e cia.
continuam firmes e fortes, este não é o brasil que eu sonhei, não é à toa que o
tucanlino entregou os pontos, preferindo ficar na sua e para compensar a
frustração, acabou se engordando comendo pizza e bebendo cerveja, contraindo
assim uma diabetes e uma pressão alta, é isso aí, quer mais?
aníbal, cansei, vou deixar
com acento mesmo.
sábado, 17 de novembro de 2012
TUCANLINO, O ANTIGO
Hoje,
Tucanlino tem 64 anos, mas é o tipo do cara que parou no tempo, aposentado como
detetive, passa o tempo curtindo as preciosidades que, segundo ele, adquiriu ao
longo de sua juventude, como por exemplo, um exemplar da revista, O Cruzeiro,
noticiando a inauguração do Maracanã para a Copa de 1950, pois bem, quando lhe perguntei o porquê desta mania de
fomentar só o passado, ele me respondeu, Atualmente, não me interesso por nada,
acho até que o mundo neste ponto cultural, piorou muito. Fiquei calado porque
neste ponto ele está coberto de razão, o problema é que o Tucanlino ultimamente
está cada vez mais obsessivo nesta questão, outro dia eu lhe fiz uma visita e,
assim que olhei para a mesinha da sala de visita dele, deparei-me com O GLOBO
de 1969 noticiando a chegada do homem à Lua, fiquei pasmo, a coisa está indo
longe demais pro meu gosto, pensei, este é o Tucanlino, o Antigo, tive que
batizá-lo assim.
Certa
feita, eu o peguei assistindo, no seu vídeo K7 [ele não tem CD e nem DVD, Bluray,
nem pensar], o filme, OS 10 MANDAMENTOS, de Cecil B. DeMille, com Charlton
Heston e Yul Brynner, pois é, ele nem olhou pra mim, simplesmente me mandou
sentar, dei sorte porque a cena na telinha mostrava o Moisés se despedindo do
seu povo.
Confesso
que vou muito à casa do Tucanlino, com todo o respeito pela nossa amizade, mais
para ver o que ele está curtindo. Da última vez em que estive lá, eu o deixei
ouvindo o LP, CONSTRUÇÃO, do Chico Buarque, neste dia, ele foi categórico comigo,
Anibal, eu não consigo ver e nem ouvir nada que surgiu depois de 1985, talvez
seja um trauma da famigerada Ditadura Militar [1964 a 1985] que pra mim
continua disfarçada, e, se ela continua, o Brasil parou em 1985, e eu, também, você me entende?
Anibal Werneck de Freitas.
Anibal Werneck de Freitas.
Assinar:
Postagens (Atom)