domingo, 20 de março de 2011

ANIBAL BARCA



Anibal Barca, filho de Amílcar Barca, foi o General que mais trabalho deu a Roma, assim como seu pai, era imbatível e por demais violento, fora criado no ódio contra o inimigo maior, ou seja, o Império Romano, que tinha por interesse, a hegemonia comercial do Mediterrâneo, e sabia que Cartago, Norte da África, era uma grande ameaça, e, por isso mesmo, no Senado Romano, só se ouvia a frase, Cartago delenda est, Que Cartago seja destruída, tanto assim que, quando Anibal nasceu, sua terra natal estava sendo saqueada pelos romanos, todavia, os cartagineses conseguiram expulsar os invasores e, assim, Anibal foi educado pelo pai que sempre lhe dizia, Meu filho, quando eu ficar velho e cansado, quero que você lute no meu lugar, jurando perante minha pessoa, o seu ódio contra Roma.
Assim, aconteceu, as palavras do pai se vingaram, Anibal armou um grande exército e partiu em direção a Roma, saiu pelo mar, única saída, com uma grande esquadra bem armada, tendo como Cartagena, sua primeira escala. Em terra firme, no solo europeu, seguiu para Sargunto, rumo aos Alpes, para atingir a Península Itálica pelo Norte, e pegar os romanos de surpresa. Porém, antes, parou em Sargunto para ver o irmão, Asdrúbal, que seria, mais tarde, eliminado pelo opositor.
Foi com muita alegria que Asdrúbal recebeu o irmão e, deste modo, matou a saudade. Anibal deu folga para os seus soldados, e, dias depois, partiu para Roma com elefante e tudo.
A caminhada até Sargunto foi difícil, Anibal Barca teve que atravessar montes, vales e riachos, com o pensamento sempre voltado para Roma, dias e noites foram consumidos e finalmente, Olha Anibal, é Sargunto, gritou um dos seus oficiais. Sargunto estava nas mãos do inimigo que, imediatamente, enviou um exército para deter a marcha dos cartagineses. Foi uma batalha sangrenta, mas Anibal, com os seus elefantes, venceu a contenda com uma certa facilidade, seus elefantes, realmente, deixaram os romanos apavorados, estavam acostumados a lutar com homens, não com paquidermes, numa debandada geral, o inimigo abriu caminho. 
Agora só restava os Alpes pela frente, mas antes, foi detido por um grande rio, o Ródano. Com a ajuda dos gauleses, tomou uma boa dianteira, frustrando assim o General romano Cipião de Útica que chegou atrasado com o seu grande exército, em Marselha, pois Anibal, já tinha atravessado o Ródano.
Nos Alpes, o gelo escorregadio causou algumas baixas no exército do Cartaginês, tanto nos homens como nos elefantes, todavia, Anibal não se intimidou, continuou firme no seu intento, orien-
tando os seus homens na perigosa e traiçoeira travessia, com uma espantosa coragem.
Após a terrível escalada nos Alpes, já no território italiano, o cartaginês atravessou o Rio Pó e, à espera dele, o exército inimigo o interceptou, foi uma peleja dificílima, Anibal deu tudoque tinha na luta, perdeu um considerável número de homens, mas venceu a parada. A batalha parecia que não ia ter fim, no entanto, a vontade ferrenha de chegar em Roma lhe deu muita força e, finalmente, Anibal Barca chegou nos portões de Roma, mas não invadiu a cidade. O motivo foi que Anibal teve que seguir para a África, sua terra estava sendo ameaçada por Roma e, assim, na Batalha de Zama, foi derrotado, já não tinha elefantes suficientes e os seus soldados estavam exaustos. Para não cair nas mãos dos romanos, Anibal Barca foge para a Grécia e lá, no ano de 183 a. C., toma o veneno que trazia no anel. 
* Devido ao meu nome, em 1964, resolvi desenhar em quadrinhos, a história deste General que fez a Grande Roma tremer na base, e, hoje, pela mesma razão, resolvi pulblicá-la no meu blog.
É isso aí.

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